Profissionais oriundos de pontos distintos do mapa - Chile, Paraguai, Portugal, Espanha, Argentina e Brasil - com os mesmos propósitos: discutir a formação continuada de professores, aprender e trocar experiências voltadas às áreas de ciências e tecnologia no Ensino Básico. Temas abordados no 3º Fórum da Educação e na 12ª edição do Congresso Internacional de Ciências e Tecnologia da Educação, desenvolvido pelo Programa Núcleo de Estudos em Ciências e Matemática (Pronecim) do Instituto Federal Sul-rio-grandense, Campus Pelotas Visconde da Graça (CAVG/IFSul). As atividades começam nesta terça-feira e contam com quatro dias de programação.

Este ano a discussão central será a formação de professores no Ensino Básico. Buscando ampliar o debate, participarão também alunos de graduação, especializações e mestrados, além de professores das redes municipais e estaduais. De acordo com os educadores estrangeiros Javier Del Pino, da Faculdade de Educação da Universidade de León, Espanha, e Juan Garvilan, da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade de Concepción do Chile - participantes pela segunda e quinta vez, respectivamente, do Congresso -, a troca de experiências permite analisar o quanto os métodos de ensino são diferentes de um local para outro. Principalmente comparados ao do Brasil, Del Pino relembra que no ano passado pôde acompanhar a Feira de Ciências do IFSul e ficou encantado com o número de participantes, com diferentes centros educacionais e alunos de idades variadas. 

Entre os professores a expectativa é de conseguir extrair da discussão metodologias de ensino e estratégias didáticas diferenciadas para que possam ser replicados onde lecionam. Esse trabalho de troca de culturas dos países já oportunizou uma maior mobilidade entre os alunos, fazendo com que, por exemplo, os estudantes tivessem contato com licenciaturas brasileiras e portuguesas, ressalta o coordenador-geral do Congresso, Victor Manzke.

Este ano no Congresso
A promoção conta com palestras, relatos de vivências, mesas-redondas e apresentação de trabalhos.
O Congresso recebeu 230 inscrições de trabalhos, a maioria da rede pública e de alunos de pós-graduação.